A graça de Deus é um dos temas predominantes nas Sagradas Escrituras, este vocábulo aparece mais de 100 vezes no antigo testamento e mais de 200 vezes no novo testamento.
Graça, provém do latim Gratia que primeiramente significa favor, ou disposição bondosa da parte de Deus, e alguns definem como “favor imerecido”.
Deste modo podemos observar que favor não há como pagar ou recompensar, a graça é uma dádiva, um favor da parte de Deus para o homem absolutamente independente da questão de merecimento.
E todos nós recebemos também da sua plenitude, e graça por graça. (João 1:16)
Amados, este versículo explica que a graça recebida é baseada, alicerçada somente e exclusivamente na graça apenas, portanto a verdadeira razão de Deus nos amar não partiu de alguma obrigação de sua parte, de uma ação forçada sobre Ele, ou por algo que fazemos, agimos ou pensamos, a graça expressa simplesmente Seu amor porque Ele nos amou primeiro.
Vale ressaltar que o ápice da graça de Deus é sem dúvida alguma manifesto na pessoa Jesus Cristo:
...Tudo foi criado por meio dEle e para Ele. Ele é antes de todas as coisas e nEle tudo subsiste... Porque aprouve a Deus que nEle residisse toda a plenitude... (Gl 1:16, 17e 19)
Breve contraste entre a graça e a lei:
A lei diz: “pague tudo”, mas a graça diz: “tudo está pago”, a lei apresenta uma obra a fazer, a graça é uma obra consumada, alei restringe as ações, a graça transforma a natureza corrompido do homem, a lei condena a graça justifica, debaixo da lei somos servos assalariados, debaixo da graça somos filhos.
Podemos classificar a graça de quatro maneiras:
A Graça preveniente, que vem antes, que precede a conversão, que atrai
Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia.(João 6:44)
A Graça eficiente, tornando-se eficaz para produzir conversão
E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo. (Jo 16:8)
A Graça efetiva e habitual, tornando-nos morada do Espírito Santo resultando em uma vida plena do fruto do Espírito
Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei. (Gl 5:22, 23)
Amados somos dependentes do Senhor para todas as coisas, até mesmo para nos achegar à Ele, Na segunda carta de Pedro entendemos que necessitamos crescer em graça e conhecimento assim como Jesus cresceu.
Sejamos todos influenciados por esta maravilhosa graça, por este extremo favor indiscutivelmente imerecido para herdarmos a salvação pela fé em Cristo Jesus.
Graça e Paz!
Pablo Silveira